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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Relato da batalha de Itamonte (Visão de quem esteve lá)

Olá meus caros,

Estou ausente sim, assumo, acompanhando pouco o desenrolar blogostroll (os blogs só tem isso ultimamente).

Hoje não postarei nada de minha autoria. Irei apenas colocar o nobre relato de um grande membro da PCMG que esteve presente na batalha de Itamonte-MG, que todos devem saber, culminou na morte de 9 vagabundos.

Belo serviço dos policiais envolvidos. Esse relato faz qualquer um vibrar e querer também ficar na linha de frente pra meter bala no cu desses arrombados que querem atingir a IF sem esforço algum. 

Abaixo segue o emocionante relato.



RELATO DO COLEGA DR. ANDRÉ BARLETA SOBRE O OCORRIDO NO SUL DE MINAS. REALMENTE, SER POLÍCIA É FODA, EM TODAS AS ACEPÇÕES DO TERMO! PARABÉNS!

Na sexta-feira, por volta das 18h30, fomos convocados (todos os policiais civis da DRPC de São Lourenço) a comparecer na DP imediatamente.

Ato contínuo, o Dr. João, chefe do 17 Departamento de Pouso Alegre indicou que deveríamos ir até a Seccional de Cruzeiro/SP para o briefing do que estava para acontecer.

Descemos para Cruzeiro/SP: eu, o Dr. Felipe Piccin, Dr. Bruno Cunha e os Investigadores Rodrigo e Maviel. No caminho fizemos contato com alguns Investigadores da DIG de Cruzeiro/SP que sempre nos dão apoio e os mesmos não sabiam de nada.

Chegamos na Seccional da PC-SP em Cruzeiro acompanhados dos policiais civis da DIG Cruzeiro/SP. Na Seccional nenhum Delegado (nem o próprio Seccional) ou os policiais sabiam o que estava acontecendo.

Após cerca de meia hora chegaram cerca de 8 viaturas descaracterizadas do DEIC/SP (Capital), estando presente o Divisional (Delegado chefe do DEIC) e o titular da DP de Roubo a Bancos de São Paulo.

Não vem ao caso repassar informações sobre o briefing mas, em suma, após alguns momentos ali compareceram mais umas 8 equipes do GARRA da Capital/SP e 1 unidade do GER da PC-SP com 8 snipers e policiais de contenção.

As informações davam conta de uma quadrilha de roubo a bancos (explosões de caixas) com cerca de 25 integrantes.

Haviam sido identificados 5 fuzis AK-47, 1 fuzil HK-G3, 2 fuzis Colt AR-15, escopetas, pistolas e granadas.

Não repassarei os pormenores das informações que estavam sendo repassadas, mas todo os erviço de inteligência estava a cargo do DEIC, em São Paulo-CP. E a inteligência funcionou perfeitamente.

Os alvos poderiam ser Itanhandu ou Itamonte.

O Dr Bruno Cunha acompanhou uma outra equipe, restando à nossa equipe (eu, Dr. Felipe Piccin e 2 investigadores de São Lourenço) posicionarmos o GER (Snipers) e o GARRA (contenção) na Praça Central de Itamonte e, posteriormente, posicionarmo-nos na rodovia acompanhados de 4 equipes do DEIC/SP no intuito de coibir uma possível fuga.

Equipes posicionadas, conseguimos que mais uma equipe da DRPC de São Lourenço, comandada pelo Dr. Márcio Ciarini, se agrupasse conosco.

Aguardávamos às margens da rodovia, escondidos na escuridão, com informações em tempo real da Inteligência da PC-SP.

Por volta das 2h00 um comboio furou o radar próximo e passou no sentido do centro de Itamonte em alta velocidade. Conseguimos ver perfeitamente: um caminhão baú, um Fiat Palio Weekend prata, uma Ford Ecosport prata, um Honda Civic preto e um Renault Duster branco, todos com as placas cobertas por plástico.

Adrenalina a mil, pois tínhamos o elemento surpresa.

Repassamos as informações às equipes da região central de Itamonte.

Passaram-se eternos 2 ou 3 minutos e, no rádio, recebemos as informações de que já haviam 3 ou 4 mortos, um policial ferido, e intensa troca de tiros.

Paramos uma carreta que vinha pela rodovia e a atravessamos na pista para auxiliar no bloqueio.

Após algum tempo o Renault Duster veio em nossa direção. Parou há aproximadamente 30 metros com os faróis acesos. O motorista desceu já efetuando rajadas de fuzil, enquanto o carona portava uma pistola. Conseguimos neutralizar o carona, mas o motorista fugiu para um matagal próximo.

Enquanto discutíamos sobre entrar ou não no matagal onde o motorista havia se escondido aproximamo-nos do veículo, perdendo nossa barricada, que eram as viaturas e a carreta.

No veículo pudemos perceber que o carona havia sido morto, portava uma pistola, usava colete balístico, havia mais uma pistola caída no chão do carro, e muita, mas muita munição para todos os lados.

Neste momento, um outro veículo se aproximou com os faróis altos.

Abaixamo-nos próximo ao Renault Duster, mas estávamos sem qualquer barricada.

O veículo passou em baixa velocidade em direção à carreta e as viaturas que encontravam-se com as luzes de sinalização ativadas, retornou e lentamente veio em nossa direção.

Nossa única alternativa foi esperar.

Quando o veículo se aproximou nos identificamos como policiais e determinamos que o condutor parasse o carro. Como todos aqui certamente já fizeram diversas vezes.

Estávamos (cerca de 25 policiais) distantes de 5 a 15 metros de distância do carro. Agachados às margens da rodovia sem qualquer proteção.

A resposta que obtivemos: tiro, tiro, tiro, muito tiro. Eu me lembro de cada segundo, mas não posso dizer quando conseguirei esquecer as imagens e os sons.

Posso afirmar categoricamente que foram os mais longos e piores 30 ou 40 segundos da minha vida. Eu estava há aproximadamente 8 ou 9 metros do carro, o Dr. Felipe estava mais próximo do que eu e não sei dizer onde o Dr. Márcio estava.

Muito tiro. Muito perto.

Pude visualizar o motorista descer e tentar correr efetuando disparos em nossa direção. O carona estava com um colete balístico operacional, touca ninja preta e um AR-15 baby. O passageiro do banco de trás eu não consegui visualizar.

Resumindo: o motorista foi neutralizado. O carona foi neutralizado com um disparo na cabeça e morreu com abraçado ao AR-15 (cena de filme). O passageiro do banco de trás foi neutralizado com um disparo na cabeça, mas, após o cessar fogo, pudemos perceber que o mesmo portava dois carregadores de fuzil, uma pistola e estava de colete balístico.

Reagrupamos e retornamos à barricada. Apenas o Dr. Felipe Piccin havia sido ferido por um estilhaço abaixo do olho direito, mas nada grave.

Em nosso cenário: 4 criminosos neutralizados e 1 fuzil, 3 pistolas, 3 coletes balísticos e vários pés-de-cabra apreendidos. 1 foragido.

Nunca poderei dizer em quantas coisas consegui pensar naqueles poucos segundos em que eu estava deitado, costas ao solo, visualizando os caras apontando fuzil, pistola e disparando em nossa direção (estamos falando de 6, 7, 8 metros de distância). Sei lá, mas 200 ou 300 tiros em 30 segundos.

Pensei muito em ficar vivo. Pensei em neutralizá-los o mais rápido possível. Sempre gostei do trabalho operacional, nunca imaginei que fosse querer tanto que aquilo ali acabasse logo. É tenso. Escutei um disparo estilhaçar um tronco de árvore uns 50cm acima da minha cabeça e eu estava deitado.

Pode parecer brincadeira, mas depois que acabou, ainda me refazendo de tudo que havia acontecido ali, eu pensei em todas as vezes em que saí para cumprir Mandados de Busca e de Prisão e outros policiais zombaram: "qual é, vai pra guerra?", "pra que levar isso tudo de coisa?" ou "tá parecendo o Rambo!".

Pensei nas vezes em que viajei pra BH, 450Km pra ir e depois 450Km pra voltar, sem diária, sem lugar pra dormir (bate e volta), ia na Superintendência, não havia um Delegado de Polícia que tivesse a dignidade de nos receber e eu era obrigado a ouvir de um tal de "Marcinho", que eu nunca ouvi falar que tenha prendido alguém, que não tinha nada pra dar não. Não tem munição, não tem colete, não tem arma. Como se estivesse me fazendo um favor. Quantas vezes supliquei e saí dali com míseras 50 munições como se estivesse cometendo um crime. Era o nosso "cala a boca". Era o que o "Marcinho" (???) tinha para nos fazer parar de encher.

Pensei no dia (e me lembro muito bem de cada palavra) em que Policiais da Superintendência foram até a Delegacia Regional de Itajubá, onde trabalhávamos eu e o Dr. Felipe Piccin (ele me persegue) e nos determinaram que entregássemos nossas pistolas, pois cada policial: "só tem o direito de ter uma arma". Ao serem questionados pelo Dr. Felipe Piccin se nunca haviam ouvido falar que em confrontos sempre existe a necessidade de portar-se uma arma backup os mesmos limitaram-se a dar uma risadinha.

Entregamos nossas pistolas backup.

No confronto o Dr. Felipe Piccin foi lesionado por um estilhaço de projétil abaixo do olho direito. Vocês podem achar que eu estou brincando, mas a pistola dele teve uma pane em dupla alimentação. Eu não vi na hora, só fiquei sabendo depois. Ele não portava arma longa.

Eu juro que se o Dr. Felipe fosse morto ali e posteriormente restasse comprovado que sua arma apresentara pane de alimentação, estando o mesmo sem backup, eu iria até a Superintendência.

Bom, não vem ao caso entrar agora nesta discussão.

Reabrigamos e após algum tempo chegaram nossas viaturas de reforço.

Cerca de 40 minutos depois chegou a PRF e teve o absurdo trabalho de sinalizar a rodovia.

Chegaram umas 10 viaturas da PM. Não posso dizer que eles não estiveram no local do confronto. Estiveram. Uma hora depois e para tirar fotos e nos cumprimentarem do boca aberta.

Fomos até o centro de Itamonte para verificar o que havia ocorrido no local.

Na Praça Central e proximidades os Snipers e a contenção conseguiram neutralizar 5 indivíduos. Outros dois foram alvejados e socorridos.

Alguns evadiram-se.

Foram apreendidos 3 fuzis, 2 escopetas calibre .12 (sendo uma semi-automática) e diversas pistolas e revólveres (não contei). Todos os criminosos estavam de colete balístico.

Muita dinamite e vários pés-de-cabra.

Um indivíduo que havia sido alvejado contou que eram cerca de 15 indivíduos apenas no caminhão.

Na praça, cujo centro estava isolado, a população se aglomerou. Fomos saudados e aplaudidos.

Quando saíamos da área de isolamento conseguíamos dar poucos passos sem ser cumprimentados com largos sorrisos de sincero agradecimento.

Ahh, sim... A Polícia Militar chegou na praça e, depois, começou a sobrevoar um helicóptero deles. Eles estavam com uma cara de mau que dava até medo.

Eu olhei para o helicóptero, pensei naqueles infernais segundos que havia passado poucas horas antes e comentei com um Investigador ao meu lado: poxa, bem que eles poderiam amarrar uma faixa no helicóptero com os dizeres "Obrigado Polícia Civil!".

O investigador riu e me sussurou: Dr, eles ainda vão sair na televisão dando entrevista, o Sr duvida?.

Ainda bem que eu não duvidei.

Bom, aqueles grupos da elite da PC-SP que inicialmente estavam meio de narizinho em pé conosco ao final já estavam até nos admirando. Gostaram de ver como, com tão pouco, em nenhum momento nós trememos. Fomos elogiados e enaltecidos. Falar que não dá medo é mentira. Quem não sentir medo em uma situação daquela merece estar morto.

Apenas para finalizar:

1. Os jornalistas deturparam os fatos em todas as matérias e em todos os meios de comunicação.
2. A Polícia Militar não participou de nada. Nada, nada, nada, nada. Levantem a cabeça para qualquer PM pois eles não suportam perceber o quanto somos foda.
3. Chefia não é tudo, mas é muito, muito mesmo. Nosso chefe de Departamento Dr. João Eusébio esteve presente em Itamonte, depois em São Lourenço. Abraçou a causa e nos deu total suporte para tranquilizar-mo-nos em face da ação legítima.

Treinem bastante, o confronto acontece em segundos e, embora alguns textos por aqui postados sobre a formação do criminoso, o quão eles são coitadinhos, blá, blá, blá, não duvide: eles querem te matar.

Não adianta identificar-se como policial e determinar-lhes que se coloquem em posição de busca. Eles não conseguem escutar quando estão efetuando rajadas de fuzil tentando acertar a sua cabeça.

A Polícia Civil de Minas Gerais têm muito o que melhorar, tanto em técnicas de combate quanto em material, mas não ficamos abaixo de ninguém em coragem e bravura.

A próxima vez que eu escutar de um administrativo que não irá me depositar uma arma ou munições ou o equipamento que for porque EU não preciso daquilo eu espero muito que ele tenha um argumento bem forte.

Não é pelo dinheiro dos bancos preservado. Nada paga você virar uma noite em claro, situações de confronto, corpos caídos pela praça e Senhoras de 50 ou 60 anos agradecidas virem até você às 5h ou 6h da manhã com um sorriso no rosto e garrafas de café com biscoitinhos.

Ser polícia é foda.

Antecipadamente peço desculpas por palavras mais rudes, não é meu estilo, mas a ocasião é excepcional.

Força e honra a todos que diuturnamente se expõe com um ou dois companheiros cumprindo MBA's ou Mandados de Prisão no meio de favelas, matagais e etc sem o mínimo de equipamento necessário.

Somos todos heróis.

Força e honra.

Fiquem com Deus.

André Barleta
Delegado de Polícia - DRPC de São Lourenço

(P.S.: Escrevi e não revisei, por favor ignorem os erros.




Bem é isso pessoal.






 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

FÉRIAS



Olá meus nobres amigos. Estive meio afastado, pois estava de férias. Viajei um pouco, coisa de uma semana e o resto passei estudando. Nem os blogs acompanhei nesse período, gosto de me desligar da net de tempo em tempo, da academia pelo menos um mês por ano. Sair da rotina para ser mais exato.


Então, irei contar como foi minha pequena viagem para o litoral. Sim todos os anos vou para o litoral, não tem como sou viciado em mar, pode ser que daqui um tempo eu enjoe, mas até então sou frequentador assíduo. Pasmem nunca gastei mais de R$800,00 dilmas para curtir pelo menos uma semana, sendo que fico em apartamento no máximo há 100m da praia.
O que sempre procuro fazer é viajar em baixa temporada ou o final dela. Sempre reservo apartamento com pelo menos 2 meses de antecedência. Viajo com pelo menos 3 ou 4 amigos e sempre de carro, pois você tem autonomia para ir onde quiser e na hora que quiser, sem ter que ficar na mesma praia vendo as mesmas buças que você já comeu ou tentou comer e não deu certo. E se levamos mulheres, elas pagam a mesma coisa, não tem essa de bancar vagabas, se quiser curtir paga também, com um detalhe não podem ficar com ninguém que não seja da galera que estiver indo. Já saem de casa com essas observações e nunca tivemos problemas quanto a isso.



Vou descrever normalmente os gastos que temos por pessoa:

Apartamento para 6 pessoas em uma praia no litoral norte de Sampa divisa com sul do RJ  - normalmente 6 dias  - R$150,00.

 Gasolina dividido para 4 ou 5 pessoas – R$ 60,00.

Compra quando chegamos, incluindo cerva, carnes, arroz, etc. – R$50,00.

Passeio de barco, visita em aquário e pelo menos uma baladinha (aqui sempre arrumamos entrada na porta da boate durante o dia) - R$150,00.

Conta divida nas barracas da praia, por dia (normalmente levamos nossa cerva no isopor, só pagamos as porções) – R$25,00.

Total aproximado: R$560,00.

O resto são gastos supérfluos, cada um sabe as bugigangas que compra. Normalmente eu não compro nada de lembrancinhas, normalmente você faz isso quando viaja a primeira vez.
Tem pessoas que podem falar que sou louco porque essa grana poderia ser aporte isso ou aquilo. Mas com certeza vale a pena, pois sempre volto renovado e pensando que quero aquilo pra minha vida, enquanto não consigo vou curtindo em doses. O concurso que estudo e almejo passar é visando trabalhar no litoral, isso pra mim já seria equivalente a aposentadoria financeira.

Além disso por cerca de R$600,00 estou cheio de lembranças boas com meus amigos, ou seja, comprei experiências e não coisas materiais que se desgastam e perdem o valor. Sem contar que sempre dá pra pegar umas vagabas.
Agora passamos a elas, rsrs. Fui a praia com alguns amigos mais velhos, 3 em torno de 40 e outro da minha idade. O que é bom pra cacete, pois as vagabas que têm no local ficam normalmente de olho nos mais jovens (isso não é regra).
Então no primeiro dia tive a oportunidade de expor todo o tempo despendido na academia e diante do meu peitoral várias olhares foram ao meu encontro (by Mobral). Lógico que não eram as top das tops, até por que não uso anabols, mas não passava vergonha perto de quem usa, e tenho certeza que estava acima de 90% dos machos daquele local. Como de costume no primeiro dia você filma o movimento e tenta uma ou outra coisa, nem sempre leva a melhor.
Já no segundo dia pegamos uma barraca perto de umas árvores para o sol não estourar nossos miolos, eis que um grupo de amigas sentou ao lado. Eram três, duas gordas horríveis, feias pra burro e uma princesinha, branquinha cabelos pretos, peitos durinhos e médios, boquinha linda, e com 21 aninhos. Não deu outra fiquei louco com elas e já fui logo ambientando. Pedi licença na tora, perguntei se esperavam alguém ou estavam acompanhadas, com a resposta negativa já fui sentando à mesa. Estava com a alta estima elevada, até por que duas eram feias e pensei, essas balzacas vão curtir eu sentar aqui e enfeitar a mesa delas, kkkk. Papo vai papo vem e lá foram umas 7 latinhas que tomei com elas (elas que trouxeram e eu tava serrando), comecei a cantar a bonitinha e no fim incentivada pelas amigas feias, e essas com a expectativa de tentar pegar algum dos meus amigos, acabei ficando com a branquinha.


Tentei abater a ave no AP que estávamos já no primeiro dia, porém sem sucesso. Elas estavam hospedadas em uma pousada e pagando diária, se todas fossem bonitas, tenho certeza que ficariam com nós no AP, mas os caras não deixaram pelo fato de serem horrorosas. No segundo dia que estava ficando com a branquinha, consegui convencê-la a dormir comigo no AP. Ela no começo fez charminho, mas aposto que já tinha feito as malas esperando o convite. Então foi só estocada violenta, ela ficou comigo 2 dias depois teve que voltar para casa. Acabou que só peguei ela mesmo, tentei outras depois, porém como o estávamos indo em vários locais não rolava investir muito. Um dos meus amigos também pegou uma coroa. Era gente boa. Os outros não tiveram a mesma sorte, rsrs. Acredito pelo fato de serem mais tímidos e não terem a cara dura de chegar para a mina e jogar a real. Eu penso assim quando chego em mulher, o NÃO é garantido, o SIM é lucro.

Isso aí galera, tentarei continuar os posts. Agradeço a quem tem vindo aqui prestigiar.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Primeiro contato com armas







Hoje irei relatar como foi o primeiro contato que tive na vida com armas letais. Tenho certeza que muitos aqui gostam do assunto. O homem (me refiro aqui a macho mesmo) é fascinado com o poder que temos diante de uma ferramenta que te deixa à frente de várias pessoas, isso em termos de poder de destruição, claro! A indústria armamentícia é uma das que mais faturam no mundo. Jogos eletrônicos que têm como tema principal o poder bélico atraem milhões de seguidores. Quem nunca se pegou jogando, Counter Strike, Medal of Honor, Call of duty, e quase gozou quando abriam novas opções de armas mais potentes e destrutíveis? A resposta quase uníssona deve ser o SIM!



Pois bem, como a maioria das coisas na vida o nosso contato com armamento letal inicia-se com a teoria. Na verdade não é nem um pouco chato ou monótono, pois você acaba aprendendo o quanto de sabedoria tiveram as pessoas que criaram os protótipos das armas.
Não me venham falar que estou incitando o uso de armas, ou estou ensinando como usá-las, nada disso. Ninguém que queira aprender a manejar arma de fogo virá nesse blog com pouca ou quase nenhuma orientação nesse sentido. Caso a pessoa tenha a mente voltada para o fim de aprendizagem com certeza irá ao youtube, por exemplo, que é um dos maiores canais do mundo com vídeos aulas.

Somos apresentados as armas que teremos acesso e aquelas de uso exclusivo das forças armadas. Usamos normalmente no dia-a-dia, revólveres, pistolas, submetralhadoras, fuzis e carabinas.


Após o exaurimento da parte teórica vem o momento de maior tensão, na verdade é um misto de curiosidade e certo medo. Não de que algo dê errado e sim de você não conseguir manusear bem o armamento ou cumprir todas as etapas. O que ocorre é que no curso de formação já tem vários profissionais da área de segurança, como, policiais militares (maioria), bombeiros, agente de segurança penitenciária, seguranças de bancos, etc. Ou seja, pessoas que já tiveram contato direto com o tema, e tiram maior zueira com quem nunca pegou em um revólver sequer. Aprendemos também a montar e desmontar, realizar a limpeza, lubrificação, entre outros.
Mas para o espanto de todos, normalmente os novatos destroem no curso de tiro, principalmente no quesito alvo parado. Não sei se é sorte de principiante ou alguma técnica dos viciados em game, mas é muito comum.
A primeira arma que manuseei foi uma Imbel MD5 .40, é uma pistola muito boa, classificada como melhores do mundo. Vai vir gente falando que é a Glock é a melhor, taurus e mimimi, como eu disse uma das melhores. Grande parte dos peritos que lecionaram no curso dizem que é a melhor. Ela é uma pistola bruta, usada mais para o serviço ostensivo, pois pesa mais de 1kg e carregá-la na cintura e passar batido exige certa perspicácia. Segundo o pessoal ela é uma arma sem frescuras, isto é, pode cair no chão, na areia, na água e continua pronta pra uso, diferente de umas pistoletas por aí que não pode ver nem uma mudança climática.
Confesso que o primeiro disparo me deixou tenso, passei longe do alvo, nem sei onde o projétil foi parar, mas com o tempo você vai sentindo a pegada e aperfeiçoando. Somente a pratica te leva ao resultado satisfatório, essa frase para uso de armas é essencial, pois quem não pratica, MORRE NA RUA, ENTENDEU ASPIRANTE?
Tive um aproveitamento melhor com o .38, normalmente ela não é mais paga, porém temos que saber usá-la até por que sempre é bom ter um buldoguinho escondido na canela né.
A 12 é o tipo de arma que aquele cara que não acerta nem o mijo no vaso fica feliz. A arma é cabulosa, o recuo é muito foda e te dá uma sensação de estar dentro de um jogo. No começo como eu não tinha pegado o jeito, fiquei com um puta hematoma no ombro, mas nem senti na hora tamanho era o êxtase. Até as mulheres que não têm muita afinidade acertam tudo. O alvo pode estar em grande distância que os fragmentos se expandem de tal forma que quem estiver na frente será atingido, isso dependendo da munição é claro.
Agora a submetralhadora e o fuzil são de lascar. Meu irmão o cara consegue atingir quase tudo que os olhos conseguem ver. São as mais finas da fina. Você simplesmente não erra nada. Se com a pistola e o .38 por exemplo, dos 20 tiros você acerta 10 dentro do alvo, uns 5 fora, e os outros 5 nem perto do alvo passam, no fuzil e sub isso não acontece, a não ser que você esteja de olhos vendados, pois a precisão é milimétrica. Simplesmente acerta tudo, dá gosto de buscar o alvo e ver os buracos um do lado do outro.


A parte mais legal é quando liberam os alvos para você guardar como lembrança. Pode parecer coisa boba, mas no começo você fica muito empolgado.

É isso aí galera, vamos ver qual será o tema do próximo post. Aceito sugestões.